Governo a acusa de “perturbar a ordem pública"
Cristã chinesa lê a Bíblia para seu filho.
Uma cristã chinesa foi condenada a três anos de prisão por realizar estudos bíblicos em sua residência. A acusação formal é que ela “reuniu uma multidão para perturbar a ordem pública”.
A missão China Aid informou Ma Huichao foi condenada por um tribunal na região de Xinjiang, oeste do país. Ela fora presa dois meses atrás junto com outros quatro cristãos. O governo alega que os cristãos não possuem autorização para fazerem estudos bíblicos sem autorização oficial.
Ainda segundo a China Aid, Ma alegou inocência, mas recebeu uma sentença de três anos de prisão em 30 de dezembro.
Nos últimos anos, o regime comunista da China tem reprimido as igrejas não aprovadas pelo governo e proibido reuniões cristãs. Não há registro oficial, mas o número de pastores e cristãos presos chega às centenas. Geralmente todos respondem por “perturbação da ordem pública”.
Terrorismo cristão
A China Aid, que trabalha há muitos anos em solo chinês defendendo os cristãos perseguidos, revela que muitos grupos cristãos são acusados de formação de “cultos do mal” e sua atividade comparada pelo governo com o treinamento de terroristas islâmicos.
O projeto revisando o regulamento sobre assuntos religiosos, que entrou em vigor em outubro de 2016, tem proibições que incluem “Organizar cidadãos para participação em treinamentos, conferências e atividades religiosas no estrangeiro. Pregar, organizando atividades religiosas sem autorização. Estabelecer reuniões religiosas em escolas e também ‘prestação de serviços religiosos através da internet’.”
Com informações Christian Today
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