Na Venezuela, a maior fonte de perseguição aos cristãos é a opressão comunista que restringe a liberdade de expressão e de religião de forma sutil, como acontece em outros países da América, como Cuba, México e Colômbia, esses dois últimos, porém, num nível mais intenso. Além da criminalidade, narcotráfico e violência, algumas igrejas já são atacadas e cristãos são vigiados em suas rotinas e, mesmo que não haja uma motivação puramente religiosa para esses ataques, eles contribuem para colocar os cristãos em área de risco. O outro problema enfrentado também nesses países é a instabilidade econômica.
Nicolas Maduro, presidente da Venezuela declarou que o estado de emergência econômica da nação é ainda mais elevado. A taxa de inflação de 180% é a mais alta do mundo e os cidadãos sofrem com a escassez de produtos básicos, além de faltar energia elétrica, entre outros problemas enfrentados pelos venezuelanos. Maduro tenta se manter no poder, enquanto os políticos de oposição estão solicitando um referendo para derrubá-lo antes do final de seu mandato, em 2019.
A igreja tem sido afetada pela situação política complexa de vários países da América Latina, produzindo de alguma forma a perseguição aos cristãos, ainda que seja num nível imperceptível. Quando um governo alcança esse nível de incerteza pelo futuro econômico do país, assuntos como direitos humanos e religiosos são os menos comentados, e ainda, qualquer tipo de incidente ocorrido e que envolva os direitos da igreja no país, não são relevantes para os tribunais. A organização Portas Abertas pede que em suas orações os cristãos intercedam pela igreja na Venezuela.
Fonte: Portas Abertas
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