sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Estado Islâmico ataca Israel lançando sete foguetes

Ataque de grupo terrorista foi interceptado pelo sistema Iron Dome



Israel sofreu um novo ataque do grupo extremista Estado Islâmico. Quatro foguetes invadiram o espaço aéreo israelense, sendo três deles interceptados pelo sistema de defesa aérea Cúpula de Ferro (Iron Dome). Nenhuma pessoa foi ferida e não houve danos.
O ataque partiu da península do Sinai, no Egito e o alvo era a cidade de Eilat, um paraíso turístico às margens do Mar Vermelho. Desde 2014 não havia disparos contra essa região, que atrai milhares de turistas por ano. Cúpula de Ferro não era acionada desde a guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza.
Onze pessoas – a maioria turistas – foram encaminhadas para o Hospital Joseftal, em Eilat, devido a ataques de pânico após os alarmes soarem. Na manhã desta quinta-feira (9), o nível de ameaça de foi reduzido e a polícia diz que a cidade voltou ao normal.

As autoridades informaram que nenhum dos foguetes alcançou os limites da cidade. O Jerusalem Post noticiou que o grupo extremista egípcio Ansar Bait al-Maqdis [Defensores da Santa Casa], ligado ao Estado Islâmico, assumiu a responsabilidade pelos disparos. Foram sete foguetes, mas três deles não alcançaram o alvo. O Iron Dome só interceptou os três que poderiam causar algum dano, uma vez que o quarto caiu em uma área deserta.

Destroços caíram na piscina de um hotel


Horas depois, as Forças de Defesa de Israel (IDF), retaliaram, bombardeando túneis usados por terroristas ligando Gaza ao Egito. No final do ano passado, jihadistas do Estado Islâmico tentaram invadir Israel pelo norte, mas foram interceptados pelo IDF.

Três níveis de defesa

O sistema de segurança do estado judeu funciona em vários níveis. Os ataques de curto alcance, vindos de países vizinhos, são abatidos pelo “Cúpula de Ferro”. Já os de médio alcance, que podem vir de locais mais distantes, como Irã, Iraque ou Europa, seriam bloqueados pelo “Funda de Davi”.
O “Arrow 3” é a última linha de defesa, no caso dos primeiros falharem ou de a ameaça vir de lugares mais longínquos como Rússia, China ou mesmo vindos do espaço.

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