- Sem dúvida, a última semana de ataques violentos contra cristãos é chocante e sem precedentes. É comum assistirmos incidentes variáveis de ataques a igrejas por radicais em aldeias ou centros urbanos; famílias cristãs são perseguidas e forçadas a migrar de suas cidades de origem; repetidas formas de discriminação fazem parte da vida diária dos cristãos egípcios, independente do lugar onde vivem ou trabalham – relatou Samir, colaborador do Portas Abertas no Egito.
Os ataques a igrejas cristãs vêm acontecendo desde a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, quando , seguidores de líder muçulmano se voltaram contra os coptas, principal grupo cristão do país, pois Tawadros II, o líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, apoiou a retirada dos militares que apoiavam Mursi.
Dois prédios da Sociedade Bíblica do Egito, nas cidades de Assiut e Minya, também foram completamente queimados por ativistas islâmicos
Muçulmanos protegem igreja cristã
Diante do crescente clima de violência e perseguição religiosa vivida atualmente no Egito, uma imagem tem trazido esperança para a situação, e tem sido vista por muitos como um exemplo de força e inspiração para uma possível mudança no quadro de violência.
A foto mostra homens muçulmanos em pé em frente a uma igreja católica egípcia, protegendo seus congregantes enquanto eles participam da missa. Na imagem, que circulou o mundo inteiro nos últimos dias, cerca de 20 homens islâmicos, vestidos com um vestido tradicional islâmico, de mãos dadas em uma linha na frente da grande catedral católica.
A foto foi publicada pelo reverendo James Marin, SJ, um sacerdote jesuíta e autor e editor de uma revista católica nacional.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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