Imagem: Divulgação
 
Um estudo feito pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, revelou que meninas com pais ausentes no início da infância, ou seja, até os cinco anos de idade, apresentam maiores chances de manifestar depressão na adolescência do que aquelas que foram separadas do pai entre os cinco e dez anos de idade. O risco apresentado por elas também é maior do que o dos meninos, nas duas faixas etárias.
O estudo, publicado nesta terça-feira (14) no periódico Psychological Medicine, foi realizado com informações de 5.631 crianças, colhidas para um grande estudo longitudinal da universidade, denominado Children of the 90s (Crianças dos anos 90). Com o estudo, foi possível estabelecer a relação entre a ausência paternal nos cinco primeiros anos de vida das meninas e o risco de depressão, mesmo levando-se em consideração outros fatores, como status social, problemas financeiros, tamanho da família e educação da mãe.
Segundo os autores, os resultados reforçam estudos anteriores, que sugerem que crianças mais novas têm mais chances de sofrer com sintomas da depressão, porque têm menos mecanismos para lidar com situações difíceis do que as mais velhas.
Outros estudos afirmam ainda que os efeitos da ausência do pai podem afetar mais a saúde mental de meninas do que de meninos porque elas são mais vulneráveis a eventos negativos na vida pessoal e familiar.
 
 
Fonte: Veja