Devido os altos custos cobrados nas taxas de impostos
brasileiros aumenta cada vez mais importação de Bíblia no Brasil, principalmente
oriundas do Chile, China e Índia que tem custos mais baixos e realizam as
impressões das Bíblias em português.
Para as editoras evangélicas e católicas a taxa inferior para fabricação das
Bíblias no exterior é lucrativa. Considerando-se a diferença com Brasil
observa-se uma vantagem superável de 50%. Consequência que induzem empresários a
essa alternativa já que a mesma proporciona um benefício sobre o chamado “Custo
Brasil”.
Uma das empresas que sente com os altos custos de impostos brasileiros é a
Imprensa da Fé. Com um histórico de impressão de 3 milhões de Bíblias por ano,
hoje a produção não passa de 1 milhão. Por decorrência disso, nos últimos seis
meses 40 funcionários foram demitidos. Hoje conta com 280 empregados, porém com
os negócios prejudicados a empresa terá que se submeter à demissão de mais 40
empregados.
O fator que leva as empresas a se posicionarem quanto à preferência da
importação das Bíblias, materiais didáticos e religiosos no exterior, está
ligado ao ganho que gera nos gastos que hoje são inevitáveis no Brasil.
De acordo com o Estadão, o vice-presidente da Gráfica Imprensa da Fé, Jair
Franco, explica que a produção de Bíblias no Brasil para as empresas é cara.
Segundo Franco, ele tem que comprar o material, como o papel, a cola e a capa
especial, para a fabricação das Bíblias de fora, mas o imposto dos produtos é
alto. Ao mesmo tempo a importação de livros, jornais, revistas e outras
publicações são imunes e não pagam imposto, fazendo com que desta maneira, as
empresas optem por diretamente importar a Bíblia ao invés de produzi-la no
país.
Com o objetivo de defender a indústria nacional, a Associação Brasileira da
Indústria Gráfica junto com as demais empresas do setor, lideram um movimento
que auxilia as editoras de publicações católicas e evangélicas. Trata-se da
Emenda Constitucional (PEC), apresentado em Brasília a Senadora AnaAmélia
(PT/RS) que tem o objetivo de desonerar o produto brasileiro.

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