domingo, 8 de julho de 2012

Impostos altos fazem Brasil importar Bíblias




Devido os altos custos cobrados nas taxas de impostos brasileiros aumenta cada vez mais importação de Bíblia no Brasil, principalmente oriundas do Chile, China e Índia que tem custos mais baixos e realizam as impressões das Bíblias em português.
Para as editoras evangélicas e católicas a taxa inferior para fabricação das Bíblias no exterior é lucrativa. Considerando-se a diferença com Brasil observa-se uma vantagem superável de 50%. Consequência que induzem empresários a essa alternativa já que a mesma proporciona um benefício sobre o chamado “Custo Brasil”.
Uma das empresas que sente com os altos custos de impostos brasileiros é a Imprensa da Fé. Com um histórico de impressão de 3 milhões de Bíblias por ano, hoje a produção não passa de 1 milhão. Por decorrência disso, nos últimos seis meses 40 funcionários foram demitidos. Hoje conta com 280 empregados, porém com os negócios prejudicados a empresa terá que se submeter à demissão de mais 40 empregados.
O fator que leva as empresas a se posicionarem quanto à preferência da importação das Bíblias, materiais didáticos e religiosos no exterior, está ligado ao ganho que gera nos gastos que hoje são inevitáveis no Brasil.
De acordo com o Estadão, o vice-presidente da Gráfica Imprensa da Fé, Jair Franco, explica que a produção de Bíblias no Brasil para as empresas é cara. Segundo Franco, ele tem que comprar o material, como o papel, a cola e a capa especial, para a fabricação das Bíblias de fora, mas o imposto dos produtos é alto. Ao mesmo tempo a importação de livros, jornais, revistas e outras publicações são imunes e não pagam imposto, fazendo com que desta maneira, as empresas optem por diretamente importar a Bíblia ao invés de produzi-la no país.
Com o objetivo de defender a indústria nacional, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica junto com as demais empresas do setor, lideram um movimento que auxilia as editoras de publicações católicas e evangélicas. Trata-se da Emenda Constitucional (PEC), apresentado em Brasília a Senadora AnaAmélia (PT/RS) que tem o objetivo de desonerar o produto brasileiro.

Fonte: Christian Post

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