Os votos da bancada de católicos e evangélicos da Câmara Municipal de Teresina, capital do Piauí, foram decisivos para derrubar o projeto 25/2013, que permitia que os transexuais usassem seu nome social em documentos vinculados aos serviços oferecidos direta e indiretamente pela prefeitura, como os do setor de saúde.
A vereadora Cida Santiago (PHS), na foto, ligada à Renovação Carismática, foi uma dos 12 vereadores que votaram contra o projeto.
"Eu sou do quente ou do frio”, disse ela, explicando a sua rejeição aos transexuais. “Não sou do morno porque me faz vomitar, já diria a Bíblia, e nem tudo que é legal é moral."
Também foi contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Major Paulo Roberto (PSD).
Os demais vereadores que deram voto contra a reivindicação dos transexuais são Tiago Vasconcelos (PSB), Celene Fernandes (PTdoB), Pastor Levino de Jesus (PRB), Ricardo Bandeira (PSDC), Antônio Aguiar (PTB), Luís André (PPS), Dr. Pessoa (PSD), Valdemir Virgino (PTC), Teresinha Medeiros (PPS) e Joninha (PSDB).
Dez vereadores deram apoio ao projeto. A vereadora Rosário Bezerra (PT), que está entre eles, lamentou o resultado da votação porque os transexuais, disse, sofrem preconceito ao serem chamados pelo seu nome de batismo.
Em março, a prefeitura de Piracicaba (SP) começou a permitir o uso de nome social no cartão do SUS, mas a decisão não agradou totalmente os transexuais porque o nome de batismo aparece com maior destaque no documento.
Redação
@sertaogospel
Com informações de Evangelista Paulo Henrique
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