Um tribunal do Cairo condenou à morte nesta quarta-feira (27) sete cristãos egípcios julgados à revelia pela participação em um vídeo anti-islã que foi divulgado na internet em setembro e que provou protestos violentos em vários países muçulmanos. "As sete pessoas acusadas foram condenadas por insultos à religião islâmica através da participação na produção e distribuição de um filme que insulta o islã e seu profeta", disse o juiz Saif al-Nasr Soliman.
O vídeo de baixo orçamento, que foi produzido na Califórnia, denigre o profeta Maomé e provocou protestos contra os Estados Unidos e ataques a embaixadas ocidentais em vários países muçulmanos.
O filme 'Inocência dos Muçulmanos" foi dirigido e produzido por Nakoula Basselet Nakoula, sob o pseudônimo de Sam Bacile, que afirmou que o Islã é "uma religião do ódio".
Documentos judiciais confirmam que Nakula Basseley Nakula foi condenado a 21 meses de prisão em 2010 por fraude bancária e que morava na localidade de Cerritos, ao sul de Los Angeles. Ele foi preso em 27 de setembro, por violar as condições de sua liberdade condicional.
Em entrevista logo após o filme chamar a atenção, ele disse que a produção foi financiada com US$ 5 milhões (R$ 10,1 milhões) levantados a partir de doações de judeus, os quais ele não quis identificar.
Ele afirma ter trabalhado com 60 atores e uma equipe de 45 pessoas na Califórnia, durante três meses, no filme de duas horas. "O filme é político. Não religioso", disse.
Fonte: Reuters
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