Alguns líderes religiosos chegaram a proibir os fiéis de
assistir o UFC 148
Anderson Silva e Chael Sonnen no UFC 148.
A modalidade esportiva Mixed Martial Arts (MMA) alcançou seu recorde
histórico de audiência neste sábado (7) na transmissão do UFC 148. Na
transmissão atrasada cerca de 30 minutos da TV Globo, o ibope marcou 19,4 pontos
de média, liderança absoluta na madrugada. Em segundo lugar ficou o SBT com 2,5,
e a Record ficou em terceiro com 2,2 pontos.
Mas muito evangélicos não fizeram parte da composição da audiência do evento
que foi chamado de a luta do século, com a vitória triunfante de Anderson
Silva sobre o arquirrival Chael Sonnen por nocaute técnico.
Alguns líderes religiosos se posicionaram terminantemente contra a ideia de
acompanhar a modalidade esportiva. O pastor da Assembleia
de Deus em Cordovil, Ciro Sanches Zibordi, alertou para a relação entre as
artes marciais mistas e sua fundamentação no budismo pagão e espírita. Segundo
ele, muitas das “artes marciais” também seriam relacionadas a práticas
ocultistas orientais.
Para o líder religioso, o problema da modalidade esportiva não é só a
violência, que depõe contra a prática. “O problema maior é que o cristão que se
envolve com o MMA está, de alguma forma, ainda que não admita, se envolvendo com
o ocultismo”, observa, e continua: “que o Senhor Jesus nos ajude, a fim de não
nos conformarmos com este mundo”.

Tirinha postada por Ciro Zibordi em seu Facebook
ironizando o MMA.
Já o pastor da Igreja Cristã da Aliança em Niterói Renato Vargens, citou que
alguns pastores chegaram ao ponto de proibir que os fieis de uma determinada
igreja assistissem às lutas.
“Diferentemente dos que se consideram donos do rebanho, acredito que proibir
não é o melhor caminho no processo de edificação na vida espiritual do povo de
Deus”, disse em uma postagem em seu blog.
Ele continuou argumentando que “assistir ou não UFC encontra-se na esfera da
pessoalidade e não doutrinária, o que permite que o indivíduo decida segundo a
sua consciência se deve ou não assistir as lutas em questão”.
Dizendo que o MMA não é seu esporte favorito, perdendo para o futebol,
Vargens ressalta no entanto que isto não lhe dá o direito de ‘satanizar’ os
combates ou mesmo de proibir os membros de sua igreja de assisti-los.
E alfinetou: “não quer ver, não veja, contudo não condene quem vê, nem
tampouco espiritualize o que não deve ser espiritualizado”.
Se possível deixe sua opinião.
Fonte; Noticias gospel
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