Em matéria publicada no site da Folha, nesta quarta-feira (17), Noel Biderman, 39 anos, fundador do site ‘Ashley Madison’, espaço de traição para pessoas casadas, afirmou que o sucesso de seu empreendimento no Brasil é o “apetite feminino”.
“A porcentagem de mulheres cadastradas no país foi maior do que em qualquer outro”, disse ele ao F5. O site chegou ao Brasil em 2011.
Para ele, o grande sucesso se deve porque as mulheres brasileiras “ganham bem, têm educação de qualidade, são politizadas. Então por quê elas ficariam frustradas em um casamento? Elas também querem encontrar algum jeito de encontrar felicidade”.
Segundo os dados de Biderman, as mulheres que mais traem são as que têm entre 20 e 30 anos e ainda não tem filhos.
Para Biderman, tanto elas quanto os homens têm casos extra-conjugais porque não querem acabar o casamento. ”As pessoas têm um caso porque elas não querem simplesmente deixar seu casamento. Elas podem ter filhos com a outra pessoa, ou uma vida boa em casa ou por motivos econômicos. O caso funciona como um curativo”.
Clique aqui e leia o comentário do pastor Sóstenes Cavalcante sobre o assunto.
Críticas ao site
Fundador do primeiro site voltado para casais que querem ser infiéis no casamento, Biderman foi criticado em programas de TV logo que fundou o empreendimento, em 2009.
Entre as críticas, a imprensa americana rotulava-o como um destruidor de lares por seus anúncios polêmicos. Um dos mais conhecidos, por exemplo, diz: “A vida é curta, tenha um caso”.
No Brasil, a discussão ainda está no começo. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, a Globo proibiu os anúncios em sua programação, mesmo de madrugada. Por enquanto, só a Record e Band vão exibir as propagandas. (Clique aqui e leia essa matéria)
Para Biderman, se alguém quiser ter um caso, não dá para culpar um anúncio na TV.
“Se minha mulher me traísse, eu não culparia meu site ou qualquer objeto inanimado. Não culparia seu telefone por ela ter usado-o para ligar para um amante. O problema seria meu e dela e a culpa seria 50% minha”.
Leia o comentário da Pra. Elizete Malafaia sobre o tema.
Qual é a sua opinião sobre esta matéria? Registre o seu posicionamento no
Nenhum comentário:
Postar um comentário