segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Evangélicos puxam alta de 11% do número de candidaturas com nome religioso - Vejam

Deputados da bancada evangélica do Congresso Nacional participam de culto na Câmara
Deputados da bancada evangélica do Congresso Nacional participam de culto na Câmara

As candidaturas com nomes religiosos cresceram 11% em 2018 em relação a 2014. Esse aumento é superior ao crescimento do volume de candidatos no período, que foi de 7,4%. O levantamento feito pelo UOL tem como base os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e analisou as candidaturas cujo "nome de urna" continha termos associados a religiões de diversas matrizes.

Esse aumento foi puxado pelas candidaturas de evangélicos e de integrantes de religiões de origem africana e pode ser ainda maior porque nem todos os candidatos indicam em seus "nomes de urna" sua identidade religiosa.

Para chegar a esses dados, o UOL verificou 49.972 registros de candidaturas feitos em 2014 e em 2018 armazenados na base de dados do TSE e selecionou aqueles cujo nome de urna continham termos comumente associados a integrantes de religiões cristãs e de matriz africana: pastor (a), irmão (ã), padre, frei (a), apóstolo (a), missionário (a), pai, mãe, babalorixá, entre outros. 

Outra forma de verificar a evolução das candidaturas de religiosos é observar as ocupações registradas pelos candidatos ao TSE. Neste ano, 116 pessoas indicaram ter como ocupação serem membros de entidade religiosa. Em 2014, esse número foi de 115. A reportagem optou por fazer o levantamento com base no nome de urna porque é dessa forma que a maioria dos religiosos se apresenta aos eleitores.

O levantamento considerou quatro dos maiores grupos religiosos brasileiros, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): católicos, evangélicos, espíritas e adeptos de religiões de origem africana. 

Maioria dos candidatos com nome religioso é evangélica...


O levantamento constatou que, entre 2014 e 2018, o número de candidatos com nomes religiosos saiu de 511 para 568, um aumento de 11,15%. Nesse grupo, as candidaturas evangélicas são a maioria. Das 568 registradas neste ano, 524 são de evangélicos, o equivalente a 92,2% do total. 

Do restante, 24 são de religiões de origem africanas (umbanda e candomblé, por exemplo) e 20 são de católicos.



Veja a reportagem completa nesse link abaixo;


Fonte: UOL eleições 2018

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