Estudo mostra que 71% dos líderes das igrejas em crescimento leem a Bíblia diariamente.
Um estudo feito ao longo de cinco anos revelou que as igrejas que ensinam uma teologia mais “conservadora” possuem taxas de crescimento maiores. Segundo o Christian Today, o levantamento feito no Canadá entrevistou 2.225 fiéis e 29 pastores.
Com o crescimento galopante do liberalismo teológico, além da aceitação do casamento gay e aborto nas duas últimas décadas, a América do Norte experimentou um declínio no número de “cristãos praticantes”, aqueles que possuem laços com uma igreja local.
O diretor da pesquisa, David Haskell, observou que o estudo aponta como as igrejas que estão crescendo “se mantém firmes nas crenças tradicionais do cristianismo e são mais envolvidas em práticas como oração e leitura da Bíblia”.
Haskell observou ainda que a confiança sentida quando lhe é apresentado um conjunto de crenças coesas, acaba sendo atraente para não crentes.
O ensino de doutrinas centrais, consideradas verdades inalteráveis “faz com que os visitantes ganhem confiança. Essa confiança, aliada a uma mensagem edificante, reconfortante ou claramente positiva é uma combinação atraente”.
O estudo também encontrou uma correlação entre o crescimento das igrejas e as práticas dos seus pastores. Aqueles que declaram ler a Bíblia diariamente e consideram o evangelismo “importante” conseguem manter um crescimento mais sólido.
Por exemplo, 71% dos líderes das igrejas em crescimento liam a Bíblia diariamente, enquanto apenas 19% dos pastores das igrejas que perdem membros têm esse hábito.
Além disso, 100% dos pastores responsáveis pelas igrejas em ascensão dizem ser “muito importante encorajar os não cristãos a se tornarem cristãos”, em comparação com os 50% do clero das igrejas com declínio da membresia.
Outro aspecto da investigação foi como o louvor influenciava o crescimento. As congregações que optam por um estilo de adoração contemporâneo, com instrumentos musicais e cânticos, em média crescem mais que as igrejas que optam apenas pelo um estilo “tradicional”, com órgão e um coral.
O material confronta outros estudos semelhantes publicados nos últimos anos mostrando que para as pessoas que frequentam igrejas a teologia ensinada não era ‘relevante’.
O estudo, chamado “Teologia importa: Comparando os traços de crescimento e declínio em Igrejas Protestantes”. Com informações CBN
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