O Pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, fazia uma viagem normal em um voo da companhia aérea Azul, de Brasília para São Paulo.
De pé no corredor da aeronave, cerca de 10 homossexuais provocaram o parlamentar. Dois deles se aproximaram do pastor e dançaram e cantaram a música Robocop Gay, dos Mamonas Assassinas.
Um deles chegou a tocar no cabelo do pastor. Em outro momento do vídeo, cantam: “Feliciano, pode esperar que a sua hora vai chegar”.
O incidente foi gravado por celulares e postado no Youtube. Já no final, alguém diz: “Feliciano, você não me representa”.
O deputado via witter relatou o acontecido: “Ao decolarmos em Brasília cerca de 10 gays me constrangeram, 2 vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra. Os passageiros me defenderam, o piloto ameaçou retornar pra Brasília. Sofri xingamentos o vôo todo. Haviam crianças no voo, famílias. Como não reagi tocaram no meu rosto. Estes cidadãos colocaram em risco a segurança dos passageiros. Querem respeito mas não respeitam. E assim fazem com qualquer pessoa que discorde de suas praticas. Que Deus nos guarde. Não sou contra gays, sou defensor da família natural! (sic)”, descreveu Feliciano.
O pastor e ministro do Louvor, Roberto Marinho, que estava no mesmo voo, prestou ‘solidariedade’ ao deputado federal pelo twitter e disparou contra os agressores. “Impressionante a falta de vergonha de alguns gays hoje no voo 5019 da Azul. Hostilizaram a @marcofeliciano e a mim com palavrões. Sentamos e ficamos quietos, depois da decolagem, 2 deles vieram a nossa poltrona e cantaram a música robocop gay dançando e rebolando. Um deles com a câmera na mão filmava, enquanto o outro esfregava o bumbum no meu braço, e também o órgão genital, rebolando e cantando. Tentaram várias vezes tocar no rosto, nos cabelos e no queixo de @marcofeliciano, eu tentei impedir, mas foi em vão. Ouve tumulto. Eu tremia, suava, fiquei indignado com tamanha barbaridade. @marcofeliciano não quis prestar queixa e liberou eles. Detalhe: isso não foi a primeira vez. Muitos questionam nossa atitude de não reagir, mas bem sabemos que nossa luta não é contra carne ou sangue.”, desabafou Marinho.
A grande imprensa brasileira minimizou o episódio. A mídia se limitou a publicar rápidas notas sobre o que passou Marco Feliciano. Penso que se fosse um único gay que tivesse sido incomodado, haveriam grandes manchetes condenando os agressores.
Assista ao vídeo:
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Por Francisco Evangelista
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