A tragédia que aconteceu em São Paulo entre a noite de domingo,4, e a tarde de segunda-feira,5, ainda deixa o país perplexo. Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, o menino de apenas 13 anos, que também morreu é o principal suspeito de ser o autor das 5 mortes, que incluem o próprio pai e mãe, que eram policiais, além da avó e da tia.
Marcelo era um adolescente tímido, calmo, caseiro e apegado aos familiares. Filho único do casal de policiais militares Luis Eduardo e Andréia Pesseghini, vivia uma vida pacata, acima de qualquer suspeita.
A cada passo dado na investigação fica mais claro que o garota teria sido o responsável por tudo. Imagens de câmeras nas ruas próximas à escola onde Marcelo estudava, mostram perto da 1h15 de segunda-feira, 5, o carro da mãe do menino, um Corsa Classic, encostando em uma rua próxima à escola. O garoto sai do veículo só perto das 6h30, pouco antes de ir para a aula. Ele saiu com a mochila onde a polícia encontrou o revólver 32.
Ao sair da aula, perto das 12h30, Marcelo pegou carona com o pai de seu melhor amigo. Disse que sua mãe estava trabalhando na vizinhança e, por isso, deixou o carro lá. Ainda pediu para pegar um objeto dentro do carro que havia ficado estacionado.
O pai de seu amigo o deixou na frente de casa. Marcelo pediu para ele não buzinar e disse que seu pai deveria estar dormindo. "Acreditamos que o crime aconteceu entre 22 horas de domingo e 1 hora de segunda-feira. Marcelo ficou no carro e depois foi assistir à aula. Ao que tudo indica, pegou o revólver no carro da mãe e, depois, se matou", explica o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, que esteve no local do crime na segunda-feira.
Inicialmente, a PM achou que o assassinato poderia ter sido praticado por integrantes do crime organizado. Na sexta-feira, 2, a Polícia Civil havia divulgado um comunicado de alerta aos seus homens depois de prisões de tesoureiros do PCC em São Bernardo do Campo e na Baixada Santista. O mesmo fez a Polícia Militar. "Fui ao local para checar pessoalmente o que havia ocorrido. Mas vimos que era uma tragédia familiar", disse Meira.
Não foi uma tragédia anunciada. O garoto, com apenas 13 anos, era acima de qualquer suspeita. Mas, aconteceu. Todos nós percebemos o quanto somos incapazes e frágeis. É difícil encontrar explicações para o fato. Se estamos sem entender nada, imaginemos a situação por que passa a família, os amigos, os colegas, os vizinhos.
Situações assim nos trazem questionamentos: Estamos sendo os país que deveriamos ser? Nossos filhos estão protegidos de influências que possam levá-los a atos inexplicáveis? Nossas famílias estão realmente fundamentadas em Deus? Há fé e amor de verdade em nossas casas?
Que Deus nos ajude!
Que Deus nos ajude!
Francisco Evangelista
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