
A crise financeira na zona do euro acabou atingindo o
Estado do Vaticano e por consequencia a igreja católica. Nesta quinta-feira (5)
a Santa Sé anunciou que em 2011 teve um déficit orçamental de 14,9 milhões de
euros. Em 2010, houve um lucro de quase 10 milhões, segundo a Agência
Financeira de Portugal.
Entre os principais pontos que interferiram neste resultado estão os altos
gastos com funcionários e também o investimento feito na imprensa. Para tentar
equilibrar as contas, o Banco do Vaticano chegou a transferir 50 milhões de
euros, mas nem mesmo essa medida impediu o prejuízo.
O comunicado divulgado mostra que o orçamento de 2011 foi aprovado pelo
Conselho dos Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizacionais e Econômicos
da Santa Sé. “As despesas mais significativas foram as relativas as pessoas e à
imprensa e meios de comunicação, de forma geral”, diz trecho do texto.
Para esse ano os cardeais defendem “prudência e limitação de custos”, para
que o balanço final não seja tão baixo como o do ano passado.
Doações
De acordo com a Agência Financeira em 2011 as doações dos fiéis católicos
aumentaram de 67,7 milhões de dólares (53,8 milhões de euros) para 69,7 milhões
de dólares. O Banco do Vaticano deu ao papa Bento XVI 49 milhões de euros “para
apoiar o ministério apostólico e de caridade”.
A administração da cidade-Estado do Vaticano também teve altas, o valor
positivo se deu graças ao turismo, sendo que as bilheterias dos museus do país
impulsionaram o resultado que ficou em 21 milhões de euros.
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