Segundo sacerdote, jovem foi raptada para "festa sexual" no Vaticano

O sacerdote envolvido no caso de Emanuela Orlandi, Gabriel Amorth (foto), diz que a jovem desapareceu vítima de sequestro para "festinhas sexuais" no Vaticano.   As declarações foram para o jornal italiano La Stampa, que ajudou a desvendar o caso da garota, sequestrada quando tinha  15 anos (1983). A jovem foi abusada e assassinada. Os criminosos ocultaram o cadáver de Emanuela após o crime.   “Tratou-se de um crime com motivações sexuais. As festas eram organizadas e um gendarme (do Corpo da Gendarmaria, a polícia do Estado da Cidade do Vaticano) atuava como agenciador de meninas”, disse ao La Stampa. “A rede envolvia pessoal diplomático de uma embaixada estrangeira na Santa Sé. Acredito que Emanuela acabou por ser vítima desse círculo”, explicou o sacerdote.   O porta-voz Federico Lombardi, negou as acusações. O pronunciamento foi realizado após um dos investigadores do caso, o promotor Giancarlo Capaldo, ter afirmado ainda existir pessoas vivas, no interior do Vaticano, que sabem a verdade, porém, permanecem em silêncio.   O Verbo