sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Menino de 9 anos declara apoio ao Estado Islâmico em sala de aula

Criança aprendeu sobre jihadismo pela internet



Segundo relatos da imprensa inglesa, um menino de nove anos de idade voluntariamente jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico em sala de aula. Ele não é filho de muçulmanos e aprendeu sobre jihadismo pela internet.
O caso aconteceu em Londres, Inglaterra, no ano passado e desde então ele vem recebendo   acompanhamento terapêutico com uma assistente social. A declaração da criança, que não teve seu nome revelado, pegou professores e colegas de surpresa. Acabou sendo apelidado de terrorista em sua escola, o que dificultou o seu tratamento.
Após o caso ser reportado, ele foi retirado da sala e encaminhado ao governo, para que um trabalho de prevenção ao terrorismo fosse iniciado. Agora, cerca de um ano depois, a  assistente social Marion, que cuidou dele, anunciou que  ele não apresenta nenhuma ameaça e que o foco de seu trabalho foi evitar que suas crenças pudessem ser usadas por adultos mal intencionados.
“Não estamos sugerindo que ele seja um mini-terrorista, mas ele estava vulnerável e poderia ser usado por alguém. A ideia é minimizar esse risco”, afirmou Marion.
O garoto sofria ataques de bullying na escola e tomou conhecimento sobre as atividades dos jihadistas pela internet. Logo se interessou pelo assunto e passou a acompanhar o que ocorria no Oriente Médio.
Além de ter acessado notícias sobre o grupo no site da BBC, ele assistiu a um documentário sobre o assunto no site da emissora britânica Canal 4. Chegou a jogar partidas de um jogo inspirado no grupo extremista.
Sem que seus pais percebessem o que acontecia, o menino assistiu vários vídeos no computador de sua casa, inclusive alguns onde crianças de sua idade cometem assassinatos. Em diferentes ocasiões assistiu a cenas de tortura. “Eu vi pessoas queimando e cabeças sendo cortadas”, afirmou a criança à assistente social.
O relato está sendo divulgado agora em uma tentativa de alertar os pais sobre a influência nociva que esse tipo de material pode ter sobre crianças e a necessidade de acompanhar tudo o que os filhos fazem na internet. 
Com informações Telegraph

Nenhum comentário: