A Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu uma vitória na Justiça para obrigar o Google a remover o Templo de Salomão como resultado de buscas para o “anticristo” e “sinagoga de satanás” em seu serviço de mapas.
A decisão, em caráter liminar, foi concedida pelo juiz da 12ª Vara Cível de São Paulo, que estabeleceu multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
A informação sobre a decisão foi divulgada pela própria assessoria de imprensa da denominação fundada pelo bispo Edir Macedo.
Antes da ação na Justiça, a Universal procurou o Google pedindo a remoção de tais resultados de busca no serviço de mapas da empresa, e chegou a anunciar que havia conseguido uma resposta positiva, e que em breve o caso seria solucionado, o que não aconteceu.
“A Universal esclarece que esgotou todas as possibilidades de uma solução junto à empresa Google para que fosse interrompida essa abominável agressão à fé de milhões de pessoas que têm o Templo de Salomão como local sagrado. Felizmente, o Poder Judiciário pôs fim a um grave atentado à liberdade de crença assegurada a todos os brasileiros por nossa Constituição Federal”, diz a nota da Igreja Universal.
O texto acrescenta que a denominação “não aceita e jamais aceitará calada ataques de preconceito religioso e a promoção do ódio gratuito” e que se manterá dedicada a buscar “na Justiça a devida reparação e a punição dos culpados”.
Até o fechamento desta matéria, o Google não havia removido o Templo de Salomão como endereço do anticristo nas pesquisas feitas no serviço de mapas. Confira:
Google Maps mantinha Templo de Salomão como resultado de busca pelo anticristo nesta quinta-feira
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