Considero o principal argumento do Ministério Público Federal (MPF) e dos ativistas LGBTUWXYZ para exigir que o Banco Central (BC) retire a frase "Deus seja louvado" das cédulas de real fraco e irrelevante. Por quê?
Em primeiro lugar, porque, em nome do laicismo, o MPF e os ativistas LGBTUWXYZ alegam, de modo equivocado, que a aludida frase ofende os ateus e prioriza o cristianismo. No Brasil há pessoas de várias religiões. E elas defendem várias teorias gerais ou pontos de vista sobre Deus, como: ateísmo, agnosticismo, panteísmo, politeísmo, dualismo, deísmo e teísmo.
O ateísta diz: "Não há Deus", mas tem o seu deus: a razão. O agnóstico afirma: "Tudo é relativo. Nada pode ser provado" (também nega a existência de um Deus pessoal). Dizem que o agnóstico é o ateu que não tem coragem de assumir seu ateísmo.
Já o panteísta assevera: "Deus é tudo, e tudo é Deus". O politeísta, por sua vez, defende a existência de muitos deuses. E o dualista afirma: "Deus é finito e harmoniza bem e mal". O deísta (não confunda com o teísta) diz: "Deus só pode ser compreendido pela razão". E, finalmente, o teísta assevera: "Deus existe e está no controle de todas as coisas".
Com tantas cosmovisões diferentes, a frase "Deus seja louvado" pode significar muitas coisas e se reveste de imparcialidade. Para ofender outras religiões, ela deveria ser específica, como "Jesus Cristo seja louvado" ou "Alá seja louvado". Da forma como está grafada a frase não agride a ninguém.
Diante do exposto, num Brasil multifacetado, de tantas religiões e cosmovisões, o termo "deus" se torna genérico. Ademais, se para os ateus, ao contrário de nós, cristãos (teístas), não existe um Deus pessoal, Criador do Universo, uma frase sobre Ele deveria ser inócua e inofensiva, não é mesmo?
Fonte: Blog do Pastor CIRO | Divulgação: Midia Gospel
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