terça-feira, 24 de julho de 2012

Papa disse que Casamento homossexual é ameaça à humanidade



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O Papa Bento XVI deu uma das declarações mais polêmicas já feitas por ele sobre o casamento homossexual nesta segunda-feira, 9. Ele afirmou que a união gay “é uma das várias ameaças atuais à família tradicional, pondo em xeque o próprio futuro da humanidade".
"Essa não é uma simples convenção social", disse o papa, "e sim a célula fundamental de cada sociedade. Consequentemente, políticas que afetam a família, ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade".
A declaração foi feita a diplomatas de mais de 180 países, durante um tradicional discurso de ano novo. O Papa afirmou ainda que as crianças precisam de "ambientes" adequados, e "o lugar de honra cabe à família, baseada no casamento de um homem com uma mulher".
Bento XVI reafirmou os preceitos da igreja que condenam os atos homossexuais e que defendem a criação de filhos somente pelas famílias tradicionais.
"A unidade familiar é fundamental para o processo educacional e para o desenvolvimento dos indivíduos e Estados; daí a necessidade de políticas que promovam a família e auxiliem na coesão social e no diálogo", disse o líder religioso.
Vários países pelo mundo já liberaram o casamento gay em sua constituição. A Holanda foi o primeiro, em abril de 2001, seguida pela Bélgica em junho de 2003, Espanha e Canadá em julho de 2005 e a Grã-Bretanha em dezembro desse mesmo ano.
A África do Sul foi o pioneiro africano em 2006 e na Noruega, não só o casamento foi liberado, como os casais homossexuais também adquiriram o direito de adotar crianças, desde o início de 2008.
Recentemente, o casamento homoafetivo também foi liberado na considerada capital do mundo, Nova York. Em resposta, o arcebispo da cidade, Timothy Dolan, que será sagrado cardeal pelo papa em fevereiro, publicou uma carta de repúdio à nova lei.
Dolan criticou o presidente Barack Obama por sua decisão e alertou que essa política pode "precipitar um conflito nacional de enormes proporções entre a Igreja e o Estado".
A Igreja Católica Romana, com mais de 1,3 bilhões de seguidores no mundo, considera o comportamento sexual humano quase sacramental por natureza. Além do homossexualismo, ela também condena todas as outras formas de sexo não-natural, como contracepção, pornografia e masturbação.
No regimento da Santa Sé, está explícita a preocupação da igreja com o crescimento da liberdade sexual na sociedade: "o número de homens e mulheres que têm tendências homossexuais arraigadas não é ignorável”, escreve.
No mesmo documento, o homossexualismo é explicado como “objetivamente um transtorno, constitui para muitos deles uma provação”, condena ainda qualquer tipo de perseguição violenta aos gays e afirma que todos os que quiserem “mudar de vida” serão bem-vindos na igreja.
"Pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do auto-controle que ensinam-nas liberdade interior, muitas vezes com o apoio de amizade desinteressada, pela oração e graça sacramental, eles podem e devem gradualmente e resolutamente se aproximar da perfeição cristã”, afirma.
Fonte: Christianpost | Divulgação: Midia Gospel / Midia Gospel

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