sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Pastor é morto quando evangelizava traficantes no RJ

Marco Aurélio era pastor da Assembleia de Deus.

Pastor é morto quando evangelizava traficantes no RJ

O pastor Marco Aurélio Bezerra de Lima, de 48 anos, liderava a Assembleia de Deus Missão Sem Fronteiras. Ele foi morto enquanto evangelizava traficantes em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
Na tarde desta sexta-feira (11), segundo a polícia, o pastor foi baleado por um traficante. Ele deixa esposa e 3 filhos. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Jeremias Costa de Lima, 23 anos, filho do pastor conta que Marco Aurélio estava sentado no carro e mostrava fotos dos traficantes que ele conseguiu levar para a igreja.
“Foi quando veio um cara, que parecia alterado, e atirou nele. O tiro pegou no ombro e atravessou o peito. O amigo do meu pai acelerou o carro e o levou até o Corpo de Bombeiros. Em seguida, foram para o Hospital municipal, mas ele já estava morto”, desabafa Jeremias.
Ainda segundo o filho, o pastor estava acostumado a evangelizar em favelas da região.
Até a manhã deste sábado ninguém havia sido preso.

Muleta pode ter sido a causa

Segundo a polícia, uma muleta pode ter causado a morte do pastor Marco Aurélio. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) acredita que essa é uma das hipóteses mais fortes e ainda procura identificar o autor do disparo.
O pastor David Silva, que conhecia Marco há 15 anos, explica: “Ele tinha sofrido um acidente de moto recentemente e a perna estava operada. Por isso, usava muletas. Esse homem (que atirou) estava do lado de fora do carro. O pastor foi pegar dentro de uma necessaire uma foto do traficante Playboy. Depois foi ajeitar a muleta. O traficante teria se assustado, confundido a muleta com um fuzil e feito o disparo à queima roupa”.
David conta que ele mesmo foi “resgatado” pelo Marco Aurélio. Ele tinha problemas com o álcool. Recuperado, passou a dedicar sua vida para o ministério. “Marco era um pastor muito íntegro que não se vendia nem se corrompia. Não tinha problemas com traficantes porque defendia a bandeira de Jesus”, ressalta.
 Com informações de Extra O Dia

Nenhum comentário: